Propaganda fictícia Volkswagen

Esses dias tive uma ideia para uma propaganda institucional para a VW, mas também serviria para outro fabricante tradicional daqui ou outro país. Mas segue o exemplo VW.

Mostra-se o ano de 1975. Uma família entrando em um Fusca, pai, mãe e um filho de uns 8 anos, se preparando para uma viagem.

Mostra-se o ano de 1985. O mesmo pai, mais velho entra de Passat (o antigo, claro) em sua garagem, estacionando ao lado do velho Fusca. O filho pede a chave do carro e o pai responde: – O Passat não, pega o Fusca – Filho faz cara de um tanto desapontado.

Mostra-se o ano de 1990. Filho saindo da igreja ao casar e vai em direção ao Fusca com a noiva. Pai lhe entrega a chave e diz: – é seu agora.

Mostra-se o ano de 2012. O rapaz, agora mais velho, chega em sua garagem e estaciona seu Passat (alemão), ao lado do Fusca. Seu filho segue em direção ao Fusca dizendo que vai sair com a namorada e ele diz: – De Fusca não, leva o Passat.

Narrador diz: Volkswagen, faz parte da sua história.

493 anos de Reforma Protestante

Amanhã, dia 31 de outubro, além do dia das bruxas, fará 493 anos que se inicou a reforma protestante por Martin Luther.

Mas creio que ainda para quem é evangélico, protestante, mesmo sendo de uma religião luterana, não deve ser exatamente um motivo de comemoração, afinal não se trata de uma libertação de nada.

Temos que lembrar que a Reforma Protestante ocorreu visando modificar a Igreja Católica, o que não ocorreu. Por fim, então houve mudanças no Cristianismo.

Logo, uma desavença dentro do Cristianismo não deveria ser motivo de comemoração.

A Reforma, em sua época trouxe boas mudanças que perduram ainda hoje não somente nas religiões luteranas mas também em outras protestantes.

O fato então é que além de uma data importante no cristianismo, é uma data histórica de grande relevância, e isso deve ser lembrado, mas não comemorado.

Crise mundial, F1, imóveis e Brasil

O governo alega que o Brasil possui um forte escurdo contra a crise mundial. Será?

Bom, é fato que o Brasil sente muito menos a crise, mas daí a dizer que não está sendo afetado…

A falta de crédito já causa efeitos no setor automobilístico e imobiliário.

Enquanto a Europa chora a crise, cancelando GPs de Fórmula 1 e tudo o mais, por que então o Brasil não dá como prova de sua forte economia protegida, mais um GP para o Brasil? Seria impressionante um GP em Interlagos e outro em Jacarepaguá.

Mas calma, vamos deixar de sonhar.

A F1 vai ficar muito sem graça com essa crise. Menos GPs, menos equipes, menos pilotos, e para 2010, motores iguais, em uma categoria onde os mais fortes investidores são fabricantes automotivos que usam o esporte para se promover.

Grandes nomes da atualidade, como Luca di Grassi, Bruno Senna, Barrichello e Takuma Sato podem ficar apenas na esperança de um dia ingressar ou voltar.

A crise que nasceu de uma especulação retardada, também sofre com especulações retardadas. Como pode uma equipe como a Honda, sair de uma categoria dessa, ao primeiro espirro de uma crise mundial? Já se especula sobre a própria crise, que pode… não durar quase nada.

Veja o quanto os estadounidenses investiram nos últimos anos para modificar seus projetos de veículos, por causa de ambiente, gasolina, petróleo a 150 dólares… quando em menos de três meses o petróleo está a menos de 50 dólares o barril.

Leva-se ao menos três anos para projetar um carro. Mal começaram a gastar com projetos e em três meses o petróleo, principal motivação das mudanças de planos, caiu para um patamar a muitos anos não visto.

Quero ver quando a especulação vai trabalhar contra a alta ridícula dos imóveis em Florianópolis.

Esses dias recebi por e-mail um anúncio de um imóvel em Florianópolis, apartamento de 2 quartos, e o texto dizia: “atende tanto para moradia quanto para investimento”. O cara que escreveu, acho que serve tanto como corretor quanto para um secretário de pequenos textos do dia a dia. Nada. Afinal, se um imóvel não serve para moradia, não serve nem para investimento. Mas pelo jeito estamos quase chegando lá. Do jeito colocado, parece que o apartamento é um mero papel, uma cota em ações, cuja razão de existir está simplesmente no investimento especulativo. E se o objetivo é apenas moradia, as contas provam que em Florianópolis alguem é muito mais negócio.

Aprendam com os Estados Unidos. Lá até os desastres são maiores.

Repreenda um sábio, e ele se tornará mais sábio

Em uma das passagens da bíblia é citada a frase deste título. Ainda vai mais além, dizendo que ao repreender o tolo, você irá apenas conquistar sua ira.

O livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, apresenta durante uma boa parte a mesma ideologia. Ao repreender uma pessoa, é muito mais provável você ferir seu ego do que atingir o resultado esperado.

Em se falando de uma sociedade e leis a serem respeitadas, não há nada mais eficaz para infrações do dia a dia do que o peso na carteira, com multa.

Hoje eu vi a propagação do infeliz jeitinho brasileiro.

Um motoqueiro, desceu por um pedaço de uma rua na contra-mão e estacionou. Porém, um guarda municipal de Florianópolis subia esta mesma rua, no sentido correto, também de moto. Este então parou, e repreendeu o infrator. Não aplicou multa, o que também já está errado. Uma infração, uma atitude incorreta de trabalho do guarda que deve defender os direitos da sociedade, uma repreensão socialmente inútil, e o pior, nada será corrigido, pois a multa não foi aplicada.

Na certa o motoqueiro infrator deve ter apenas ficado ressentido, e na próxima vez fará igual.

Quatro erros em apenas uma baboseira.

Problemas na identidade visual da empresa

Certos nomes ou conceitos são às vezes complicados de se absorver. O que muitas vezes é óbvio para uns, certamente não será para outros.

O McDonald’s pode ser considerado um exemplo. Seja bom exemplo ou não.

Se você vai para uma cidade distante e não sabe onde comer, avista um McDonald’s e já sabe. Lá você terá o Big Mac do jeito que você gosta. A marca em si é inconfundível.

Mas o que fazer quando nem os funcionários respeitam as marcas e nomes dados aos produtos?

E aí o McDonald’s se torna um exemplo a não se seguir.

Certa vez, estava eu no Shopping Tamboré. Creio que era em 2005, e o Big Tasty acabara de ser lançado. Eu estava olhando para as opções de lanches e achei esse bem interessante. Uma bela novidade. Então entrei na fila já seguro do que pediria. Perto de ser atendido, comecei a ouvir seguidamente os funcionários gritando:

Mais um Big Thirsty!

Achei mais interessante ainda. Pensei, estão fazendo toda uma nova linha, desde um novo lanche até uma nova bebida. E como será? Imaginei que fosse algo da ordem de 800 ml para matar a sede de qualquer maneira.

Então, eis que chega a minha vez de ser atendido. Falei que queria a promoção do Big Tasty, com a coca e batata-frita. Então o funcionário, com um jeito amável, repetiu o lanche já em tom de correção:

– Ah ta, um Big Thirsty.

Bom, nessa hora eu vi que a nova marca já estava no fundo do brejo.

Confusão também se vê no que é Hamburguer e Cheeseburguer.

Hoje mesmo pensei em pedir algo diferente do que simplesmente um número 1. Não queria tanta batata nem tanto refrigerante, então pensei: pego um McMenu Combinado com o McDuplo e um Hamburguer ou outro McDuplo pelo McMenu.

McMenu é uma promoção que envolve apenas um item, no meu caso, o McDuplo. McMenu combinado já possui mais itens, no meu caso, um McDuplo, batata frita e refrigerantes pequenos.

Então perguntei a atendente quanto custava o Hamburguer, para ver o que sairia mais apena. Ela perguntou aquela clássica:

– É que assim… tem com queijo e sem queijo, como você quer?

– Mas com queijo não é o Cheeseburguer?

– É.

– Então, eu estou falando do Hamburguer, sem queijo.

E então ela já registrou, mas o que eu queria saber era o preço. Depois, olhando de longe eu podia ver o preço do McMenu combinado, mas não do McMenu. Perguntei o preço e ela me passou o preço do McMenu combinado. Fui obrigado a dizer:

– Estou falando do McMenu, não o McMenu combinado.

Então, com todos os dados em mãos, fiz o meu pedido: um McMenu combinado, mais um McMenu. E para a moça entender?

Sei que no case dessas perguntas que ferem a marca dada a um produto, como é o caso da pergunta do hamburguer, isso se deve a muitos outros clientes confundirem. Tem quem peça Hamburguer e depois reclama que no McDonald’s esse produto nem tem queiro, melhor comer um X na esquina mesmo. Mas para tudo tem jeito na vida.

Já vi um caixa no McDonald’s sendo treinado, e o instrutor mostrava para ele uma tabela com diversos perfis de clientes, e como tratar.

O fato também é que de uns anos para cá, o atendimento no McDonald’s caiu muito.